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Sou Ir. Teresinha Ambrosim, Salesiana de Dom Bosco e quero compartilhar reflexões, orações, músicas, notícias, subsídio, enfim tudo o que se refere à JUVENTUDE. Creio no Deus da Vida que ama o Jovem!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

dom Bosco e o episódio do Trem


O trem se foi...
Dom Bosco é considerado um dos maiores santos da Itália. No século passado, ele construiu, em Turim, um gigantesco orfanato e também oficinas de aprendizagem para os meninos de rua.

Certa vez, ele fez uma visita à região da Alba. À noite, quis voltar para Turim, mas perdeu o último trem. Sob intensa chuva, bateu à porta de uma casa paroquial que ficava nas imediações da estação. Um padre abriu a porta e perguntou quem ele era.

- Sou um pobre sacerdote de Turim. Acabei de perder o último trem...

- Qual é sua função em Turim?

- Cuido de uma pequena igreja, num bairro suburbano.

- Sim, sim. O senhor já jantou?

- Se tiver a bondade de me dar algo para comer, aceitaria com alegria.

- Sinto muito, não tenho nada pronto. Se quiser, posso arranjar-lhe um pouco de pão e queijo.

- Eu lhe ficarei muito grato.

- O senhor pretende pernoitar aqui?

- Bem, como vê... com essa chuva... e o trem já se foi!

- Sim, compreendo, mas eu não tenho uma cama disponível.

- Não se incomode. Duas cadeiras serão suficientes.

- Se é assim, então entre e acomode-se. Sinto, de fato, não poder abrigá-lo melhor.

O padre mandou a empregada trazer pão e queijo e continuou perguntando:

- Então, o senhor vem de Turim?

- Sim.

- Conhece por acaso um tal Dom Bosco?

- Sim, um pouco.

- Nunca o encontrei, disse o padre. Mas quero pedir-lhe um favor. O senhor acha que ele me ajudaria?

- Se puder... Ele sempre se alegra quando pode ajudar os outros!

- Pensei em escrever-lhe uma carta amanhã, perguntando se pode abrigar uma criança em seu orfanato.

- Certamente ele fará isso. Posso assegurar-lhe.

- Realmente? Mas o senhor é amigo de Dom Bosco?

- Sim, desde criança...

- Então, provavelmente, poderá intermediar a questão para mim...

- A questão já está resolvida. Fica como recompensa pela sua presente obra de amor.

- Mas... o senhor... quem é o senhor?

- Eu sou Dom Bosco!

- Dom Bosco? O senhor é Dom Bosco? Por que não me disse logo? Perdoe-me o mau jeito, mas... como iria adivinhar? Vamos, deixe esse queijo. Agora me lembro... sobrou alguma coisa do almoço.

O padre ficou totalmente confuso. O suor corria-lhe pela testa. Chamou a empregada. Pediu que colocasse uma toalha limpa e que trouxesse uma sopa de peixe e um omelete de presunto. Em seguida correu até o armário e de lá tirou um pedaço de frango assado e uma garrafa de vinho tinto.

E continuou muito nervoso. Enquanto isso, Dom Bosco não conseguia conter o riso.

Depois do jantar, o hóspede foi levado a um bonito quarto de dormir. No dia seguinte, o padre o acompanhou até a estação ferroviária, sem parar de pedir desculpas.

Na despedida, Dom Bosco deu-lhe um abraço:

- Veja, padre, podemos tirar uma bela lição disso que aconteceu. Se nós nada temos, nada podemos dar. Mas se temos muito, damos aquilo que achamos certo. Mas devemos sempre dar por amor ao próximo e não por interesse próprio.



 É ASSIM O NOSSO GRANDE DOM BOSCO!

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