A pedagogia de Jesus aparece neste episódio dos discípulos de Emaús de um modo claro e provocador.
Os discípulos estão caminhando tristes, amarrotados por dentro, decepcionados. Conversam sobre a sua desilusão, sobre a falta de esperança na qual eles estão imersos após os trágicos acontecimentos de Jerusalém nos últimos dias.
No entanto, Jesus, embora eles não se dão conta, caminha com eles, ouve-o seu murmúrio, a sua lamentação.
Na nossa vida, quer estejamos vibrantes, quer estejamos na tristeza, o Senhor Jesus não nos abandona. Ele caminha conosco, Ele está no meio de nós. Essa certeza nós a cultivamos no coração e na fé.
Outro passo importante, Jesus pergunta para eles, se faz de "alienado" de quem está por fora das notícias. E assim ele faz com que os discípulos narrem a própria vida, falem de si. Ele acolhe o lamento, mas ilumina com a Palavra. A Palavra faz arder o coração, provoca neles uma oração: Fica conosco, Senhor, já é tarde e o dia declina. Esta oração é ao mesmo tempo um pedido para que ele permaneça com eles, e uma oração de solidariedade. É como se os discípulos dissessem a Jesus: você é um pergrino, um forasteiro, já é noite, a noite é perigosa, sua presença é uma presença agradável, iluminadora, animadora. Fique aqui com a gente!
E Jesus entra na casa. senta-se à mesa. O "forasteiro" torna-se um hóspede, um íntimo. E diante da solidadriedade dos discípulos que repartem a hospedagem com eles, Jesus reparte o pão com os discipulos. é exatamente aí que eles abrem os olhos e reconhecem Jesus.
Nosso coração pode arder, ficar repleto de alegria com tanta coisa, mas é na partilha do pão, da vida, que vamos reconhecer a presença do Senhor vivo e ressuscitado. Ele está no meio de nós.
A partir dessa experiência, os discípulos na mesma hora foram contar, anunciar para os irmãos o havia acontecido pelo caminho e como reconhecram Jesus ao partir do pão.
Ao reconhecermos o ressuscitado, nós, temos uma exigêncncia profunda que brota da fé: Anunciá-lo. É preciso, é urgente ir contar par os irmãos e as irmãs o que experimentamos pelo caminho e como o reconhecemos ao partir do pão.
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